A Vida Imortal de Henrietta Lacks

Paperback – January 1, 2011
N/A
Portuguese Brazilian
8535918159
9788535918151
31 Dec

Seu nome de batismo era Loretta Pleasant, e ninguém sabe como se tornou Henrietta. Ela era descendente de escravos e nasceu em 1920, numa fazenda de tabaco no interior da Virgínia. Aos 21 anos, emigrou com o marido, David, seu primo em primeiro grau, para os subúrbios da região de Baltimore.

Aos trinta anos, mãe de cinco filhos, Henrietta descobriu que tinha câncer. Em poucos meses, um pequeno tumor no colo do útero se espalhou por seu corpo. Ela perdeu rapidamente o vigor, convertendo-se num “espécime miserável”, nas palavras impiedosas do prontuário médico do Hospital Johns Hopkins, onde se tratava e onde veio a falecer, em 1951.

No Johns Hopkins, uma amostra do colo do útero de Henrietta havia sido extraída sem o seu conhecimento, e fornecida à equipe de George Gey, chefe de pesquisa de cultura de tecidos naquela instituição. Gey demonstrou que as células cancerígenas desse tecido possuíam uma característica até então inédita: mesmo fora do corpo de Henrietta, multiplicavam-se num curto intervalo, tornando-se virtualmente imortais num meio de cultura adequado. Por causa disso, as células HeLa, batizadas com as iniciais da involuntária doadora, logo começaram a ser utilizadas nas mais variadas pesquisas em universidades e centros de tecnologia, nos Estados Unidos e no exterior.

O surgimento de uma bilionária indústria de medicamentos sintéticos e as fabulosas cifras atualmente envolvidas em pesquisa genética devem-se em grande medida à comercialização das células de Henrietta. A vacina contra a poliomielite e contra o vírus HPV, vários medicamentos para o tratamento de câncer, de aids e do mal de Parkinson, por exemplo, foram obtidos com a linhagem HeLa. Apesar disso, os resp

Reviews (24)

Erro de tradução

O livro é fantástico. Fala de ciência, ética médica e de segregação racial. Ao ler a versão traduzida, notei o que parece ter sido um erro de tradução importante. No capitulo 13, "Fábrica de células HeLa", fala-se que pacientes com síndrome de Klinefelter tinham um cromossomo seis extra. Na verdade, pacientes com esta síndrome têm um X a mais (cariótipo XXY).

Leitura de fácil compreenção, uma MARAVILHA!

O livro é excelente, possui uma abordagem diferente do que eu imaginava mas, nem por isso deixou a desejar. A vida imortal de Henrietta Lacks, conta a história por trás da mulher que "doou" suas células cancerígenas e mudou completamente o ruma da ciência proporcionando avanços na cultura de células do mundo inteiro. Ao contrário que do pensava, os filhos de henrietta nunca souberam o que aconteceu de verdade com sua mãe, os médicos por sua vez ,negligenciaram totalmente o dever de relatar o que se passava com a saúde de Henrietta. Débora, a filha mais nova de Henrietta, sempre lutou para que sua mãe fosse reconhecida por toda a contribuição que proporcionou à medicina. Infelizmente, nada do que ela pensou se concretizou. Durante 50 anos, a história por trás da mulher que revolucionou a cultura de células, ficou silenciada. Débora junto com Rebecca, tiveram em suas mãos o dever e a sensibilidade de contar toda a, emocionante, história da familia lacks. Se você for estudante de graduação dos curso de saúde, está leitura é mais que obrigatória! Excelente livro. :)

Leitura obrigatoria

A autora é fantástica para escrever, trazendo a historia de Henrietta Lacks de maneira simples, mas porem profunda. Quantas pessoas estudaram as suas celulas pelo mundo sem conhecer Henrietta? Agora ela tem nome, tem historia, o que aumenta muito o dilema ético em torno de suas celulas.

Absolutamente fantástico

Para quem tem interesse em história da medicina e do desenvolvimento de estudos médicos, além de ética em pesquisa, essa obra é fundamental. O trabalho da autora é similar ao de um detetive, com muito trabalho e persistência. Recomendadíssimo.

Henrietta e seu devido valor para a história do avanço científico

O livro é excelente! Nos faz refletir sobre muitos aspectos, principalmente sobre a autonomia que deveríamos ter sobre os nossos próprios corpos (até porque, se trata de um direito inerente a nós). Mesmo que tenha sido sem seu consentimento, Henrietta deve ser lembrada como a responsável pelo avanço da medicina. Apesar de não ter conseguido ser enaltecida em vida, hoje, ela precisa receber o devido valor, por exercer um papel tão importante decorrente de inúmeras descobertas científicas.

Te fará olhar diferente

Nunca foi de confiar na indústria farmacêutica. Mas depois deste livro vejo quão hipócrita eles são. No início do livro o responsável por distribuir as células era apenas um cientista entusiasmado. Mas a forma como uma indústria cresceu e lucrou bilhões em cima das células de uma pessoa me deixa indignada. Ótima leitura! Li super rápido. Você vai querer saber o desfecho dessa história, que no final das contas, não tem. Só vai lhe deixar de olhos abertos.

Ótima leitura

O livro é ótimo, até o segundo capítulo o melhor que li este ano. O terceiro (e último) é chato e dispensável, narrativa desisteressante de uma família amargurada, gananciosa e uma filha desesperada por holofote, mas fica claro que foi a moeda de troca da autora para poder nos trazer essa história tão rica à tona.

Super recomendo!

Um dos melhores livros que já li na minha vida. A leitura é fácil, fluida e te deixa cada vez mais curioso pelo que vem adiante. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que amam história e filosofia da ciência e se interessam por ciência de alguma forma.

Instigante...

Quanto mais lemos, mais queremos seguir adiante...livro pra quem gosta de ciência, medicina e afins, com o intuito de acrescentar conhecimentos através da história dessa incrível mulher e suas células e muito do que rola nos bastidores da ciência. Recomendo!!!

Profundo e intenso

Um livro que a leitura é necessária para todo pesquisador. De forma bastante profunda tratar não somente da introdução da bioética no meio científico, mas também da descriminação racial sofrida pelos negros no passado. É um livro denso, leitura torna-se demorada, pois há sempre pausas para reflexão. Vale a pena !

Erro de tradução

O livro é fantástico. Fala de ciência, ética médica e de segregação racial. Ao ler a versão traduzida, notei o que parece ter sido um erro de tradução importante. No capitulo 13, "Fábrica de células HeLa", fala-se que pacientes com síndrome de Klinefelter tinham um cromossomo seis extra. Na verdade, pacientes com esta síndrome têm um X a mais (cariótipo XXY).

Leitura de fácil compreenção, uma MARAVILHA!

O livro é excelente, possui uma abordagem diferente do que eu imaginava mas, nem por isso deixou a desejar. A vida imortal de Henrietta Lacks, conta a história por trás da mulher que "doou" suas células cancerígenas e mudou completamente o ruma da ciência proporcionando avanços na cultura de células do mundo inteiro. Ao contrário que do pensava, os filhos de henrietta nunca souberam o que aconteceu de verdade com sua mãe, os médicos por sua vez ,negligenciaram totalmente o dever de relatar o que se passava com a saúde de Henrietta. Débora, a filha mais nova de Henrietta, sempre lutou para que sua mãe fosse reconhecida por toda a contribuição que proporcionou à medicina. Infelizmente, nada do que ela pensou se concretizou. Durante 50 anos, a história por trás da mulher que revolucionou a cultura de células, ficou silenciada. Débora junto com Rebecca, tiveram em suas mãos o dever e a sensibilidade de contar toda a, emocionante, história da familia lacks. Se você for estudante de graduação dos curso de saúde, está leitura é mais que obrigatória! Excelente livro. :)

Leitura obrigatoria

A autora é fantástica para escrever, trazendo a historia de Henrietta Lacks de maneira simples, mas porem profunda. Quantas pessoas estudaram as suas celulas pelo mundo sem conhecer Henrietta? Agora ela tem nome, tem historia, o que aumenta muito o dilema ético em torno de suas celulas.

Absolutamente fantástico

Para quem tem interesse em história da medicina e do desenvolvimento de estudos médicos, além de ética em pesquisa, essa obra é fundamental. O trabalho da autora é similar ao de um detetive, com muito trabalho e persistência. Recomendadíssimo.

Henrietta e seu devido valor para a história do avanço científico

O livro é excelente! Nos faz refletir sobre muitos aspectos, principalmente sobre a autonomia que deveríamos ter sobre os nossos próprios corpos (até porque, se trata de um direito inerente a nós). Mesmo que tenha sido sem seu consentimento, Henrietta deve ser lembrada como a responsável pelo avanço da medicina. Apesar de não ter conseguido ser enaltecida em vida, hoje, ela precisa receber o devido valor, por exercer um papel tão importante decorrente de inúmeras descobertas científicas.

Te fará olhar diferente

Nunca foi de confiar na indústria farmacêutica. Mas depois deste livro vejo quão hipócrita eles são. No início do livro o responsável por distribuir as células era apenas um cientista entusiasmado. Mas a forma como uma indústria cresceu e lucrou bilhões em cima das células de uma pessoa me deixa indignada. Ótima leitura! Li super rápido. Você vai querer saber o desfecho dessa história, que no final das contas, não tem. Só vai lhe deixar de olhos abertos.

Ótima leitura

O livro é ótimo, até o segundo capítulo o melhor que li este ano. O terceiro (e último) é chato e dispensável, narrativa desisteressante de uma família amargurada, gananciosa e uma filha desesperada por holofote, mas fica claro que foi a moeda de troca da autora para poder nos trazer essa história tão rica à tona.

Super recomendo!

Um dos melhores livros que já li na minha vida. A leitura é fácil, fluida e te deixa cada vez mais curioso pelo que vem adiante. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que amam história e filosofia da ciência e se interessam por ciência de alguma forma.

Instigante...

Quanto mais lemos, mais queremos seguir adiante...livro pra quem gosta de ciência, medicina e afins, com o intuito de acrescentar conhecimentos através da história dessa incrível mulher e suas células e muito do que rola nos bastidores da ciência. Recomendo!!!

Profundo e intenso

Um livro que a leitura é necessária para todo pesquisador. De forma bastante profunda tratar não somente da introdução da bioética no meio científico, mas também da descriminação racial sofrida pelos negros no passado. É um livro denso, leitura torna-se demorada, pois há sempre pausas para reflexão. Vale a pena !

Conhecimento em forma de literatura

Possibilidade de conhecer uma história pouco difundida, mas de forma leve e fluida. A autora, mergulhou na vida da família de Henrietta para investigar o que aconteceu com a dona das células Hela. Na pesquisa que realiza acabo transmitindo várias informações científicas e históricas bastante interessantes sem ser enfadonha.

Emocionante

É uma história emocionante, uma história real, uma aula de vida e de história. Recomendo a leitura, verdadeiramente

Representatividade

Chegou antes da data prevista. Um fascínio conhecer melhor a história dessa guerreira que mudou a história da biologia celular e o mundo ao qual vivemos. Muita gratidao. Todxs deveriam conhecer!

Perfeito!

Uma das melhores obras que li. É um mix de emoção e muito conhecimento científico, recomendadíssimo!

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